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Marketing digita
Marketing digital são ações de comunicação que as empresas podem utilizar por meio da internet, da telefonia celular e outros meios digitais, para assim divulgar e comercializar seus produtos ou serviços, conquistando novos clientes e melhorando a sua rede de relacionamentos. Ele engloba a prática de promover produtos ou serviços pela utilização de canais de distribuição eletrônicos, para então chegar aos consumidores rapidamente de forma relevante, personalizada e com mais eficiência.[1]
Esse tipo de marketing traduz-se em ações adaptadas aos meios digitais, de forma a obter, nestes canais, a mesma eficiência e eficácia do marketing direto e, simultaneamente, potencializar os efeitos do marketing tradicional. Na sua operacionalização são, normalmente, utilizados canais, meios e ferramentas digitais.
Segundo Martha Carrer Cruz Gabriel, o termo "marketing digital" não existe. O que determinará o trajeto do marketing em si são as estratégias de uso de plataformas digitais ou tradicionais, sendo que a escolha por uma é definida no modo como as pessoas as utilizam.[2]
No livro Marketing 4.0: Do Tradicional ao Digital, Philip Kotler explica que o Marketing Digital é apenas uma evolução do tradicional, onde as estratégias são online e, dessa forma, há uma mudança significativa na forma de entreter e converter o público em clientes.
Toda a construção de um plano de ação se inicia com uma visão, e, junto a ela, um objetivo a ser alcançado. A partir deste traço são definidos os meios a serem utilizados, para enfim atingir os resultados. O tratamento singular a cada cliente é o segredo para que a escolha de um plano de ação seja de fato apropriada, somente o conhecer de um cliente ou projeto em questão fará com que os esforços de mídia potencializem o trabalho de marketing, o tornando assim digital.[1]
Um exemplo de sucesso é o Facebook que conquistou rapidamente o público e em pouco tempo ultrapassou os concorrentes. A chave foi a simplicidade, a rapidez de execução e a liberdade que o usuário tem ao manusear as suas funções. O uso da rede fez tanto sucesso, que as empresas passaram a investir na criação de um ambiente de comunicação com o cliente, permitindo que criassem uma página de negócios, as fan pages.
O e-marketing ou marketing eletrônico baseia-se na utilização das tecnologias de informação e comunicação (TIC) no processo de criação, comunicação e fornecimento de valor aos clientes e aos seus stakeholders (públicos-alvo), dados demográficos de pessoas que são mais propensas a mostrar interesse em um produto ou serviço.
Com o marketing aplicado ao meio digital um novo consumidor surgiu: o consumidor 2.0. Este gênero de consumidor é um ser exigente, informado, atento, e que procura sempre registros que lhe possibilitem saber mais antes de sair do conforto de sua casa. A troca de ideias com outros consumidores também são interessantes.
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Viral Marketing
O Marketing viral é também conhecido como palavra electrónico ou “word of mouse” o equivalente no digital ao word of mouth do marketing tradicional, é uma estratégia que permite propagar mensagens comerciais a um ritmo exponencial. Normalmente designada de comunicação comercial autopropagada. Um exemplo clássico de um caso de sucesso de viral marketing é o Hotmail. Um dos primeiros serviços gratuitos de web-mail que devido à simples frase que surgia em cada mensagem que cada utilizador enviava “Get your free and private e-mail at" nos primeiros seis meses após o seu lançamento atingiu um milhão de utilizadores e ao fim de um ano e meio 12 milhões de utilizadores, altura em que foi vendido à Microsoft por cerca de 400 milhões de dólares. A promoção do filme The Blair Witch Project é outro caso de sucesso de viral marketing, um filme com um orçamento extremamente reduzido que foi um dos filmes mais rentáveis e mais vistos de sempre, devido à divulgação online, sugerindo que o filme (de terror) era um documentário (retratando eventos reais) e à propagação exponencial dessa mensagem.
Existem algumas técnicas para que uma mensagem de viral marketing se propague exponencialmente, uma das mais importantes é que suscite dúvidas, ao target, sobre a veracidade da mensagem, de forma a despertar o interesse e a curiosidade.
Search Engine Optimization (SEO)
O SEO nada mais é do que a otimização de uma página (ou até do site inteiro) para ser melhor compreendido pelas ferramentas de busca. A consequência da utilização das técnicas de SEO é o melhor posicionamento de um site em uma página de resultados de uma busca. Por exemplo, ao pesquisar no Google por “Marketing de Busca”, o primeiro resultado é este site.
O SEO é uma ferramenta sem garantias, ou seja, nenhuma empresa ou pessoa pode garantir que seu site fique em primeiro em uma busca, pois o único capaz disto seria o próprio site de busca como o Google ou o Yahoo! Entretanto, há algumas práticas consideradas como básicas ou indispensáveis, quando se deseja conseguir uma boa colocação em um mecanismo de buscas. Essas práticas são divulgadas pelo próprio Google, em seus cursos gratuitos abertos ao público, bem como por especialistas ao redor do mundo, com sua expertise baseada nos resultados que conquistam em projetos pessoais, como Neil Patel.
Search Engine Marketing
Search Engine Marketing (SEM), permite tirar partido dos links pagos nos motores de pesquisa, esta técnica refere-se a criar o máximo de links patrocinados nos principais motores de busca (como Google ou Yahoo!). Comprar palavras-chave relacionadas com a actividade, com direito a um espaço muito limitado para definir um texto, com o qual se pretende atrair a atenção dos internautas para um link para o site, este meio tem custos mas pode dar muito retorno.
É importante considerar que as raízes do marketing digital são muito semelhantes ás do “Direct Mail Marketing”(Marketing Postal Direto) onde anúncios para diversos produtos eram colocados em jornais e revistas com o objetivo de vender esses mesmo produtos à distancia por encomenda direta. A imprensa tradicional perdeu muito interesse com o facto de que as campanhas digitais podem ser analisadas detalhadamente em termos de eficácia, o que é impossível com anúncios em jornais e revistas.[3]
Search Engine Optimization (SEO) é uma optimização natural, não comercial. É diferente de SEM.
Online product configurators
Um configurador online é uma aplicação incorporada no site, que permite ao potencial comprador a possibilidade de personalizar o produto através de todas as opções disponíveis. Temos diversos exemplos de configuradores online, por exemplo na indústria automóvel, onde é possível configurar diversas opções e acessórios das viaturas. No entanto, um dos exemplos mais interessantes é o da Dell que em 1996 passou a permitir aos clientes configurarem o seu PC online.
Online product verifiers
Um verificador online é um sistema idêntico ao configurador online, não tão focado na personalização, mas mais focado em mostrar o produto em todas as possíveis perspectivas, de modo a possibilitar ao utilizador uma experiência mais próxima do real.
Esta ferramenta é particularmente útil para produtos como roupas, nomeadamente nas marcas de segmento mais alto. Permite aumentar a percentagem de compras online, difícil nesta indústria.
E-Research
VRM: Determining navigation profiles
Visitor Relationship Management é a arte de extrair valor da informação dos visitantes, o CRM (Customer Relationship Management) é baseado na recolha do máximo de informações disponíveis sobre o cliente (como é óbvio identificá-lo), não só para adaptar os produtos e serviços a ele mas para produzir o que ele quer comprar, VRM pretende complementar as informações com o CRM fornece dados agregados de visitantes, cuja identidade nunca será conhecido. Ao capitalizar esses dados como informações de segmentação comportamental, permite-nos determinar o seu interesse nos produtos oferecendo-lhes a informação na forma como o quer que seja entregue via web, aumentando nossas vendas online. Talvez o caso mais famoso de um exemplo de VRM é a funcionalidade da AMAZON que permite recomendar livros, através do perfil de navegação (além do registo de compras.
E- Surveys
E- SURVEYS é uma ferramenta poderosa que ajuda a pesquisa de mercado a partir de três perspectivas diferentes:
Apoiar o relacionamento com os clientes, permitindo verificar se os produtos, serviços e os preços estão realmente satisfazendo-os, bem como aprofundar os seus interesses, gostos e desgostos, para segmentá-los por ofertas mais precisas e personalizadas.
Ajudar no processo de avaliação, para que os serviços, a satisfação e a segunda compra possam ser melhorados.
Definir o ambiente competitivo, a fim de alcançar um melhor posicionamento para a marca, fazendo propostas de valor diferentes e mais poderosas do que as dos concorrentes.
E-Pricing
E-Auctions
Os e-auctions, normalmente, são leilões directos, em que alguém oferece produtos ou serviços a utilizadores que licitam de forma ascendente (versão inglesa) ou descendente (versão alemã). No entanto os leilões que mais interessam para as empresas, não são os directos, são os leilões invertidos. Num “reverse e-auction” leilão invertido as empresas adquirem produtos ou serviços num concurso público fechado (quantidade e especificações) em que teoricamente vence a melhor oferta, não apenas no preço mas também com as melhores condições comerciais (nem sempre a oferta de preço mais baixo ganha os contratos). Um exemplo de sucesso da utilização de e-auctions é o da British Airways, que em 2005 poupou 300 milhões de libras pela utilização de e-auctions, no entanto, a vantagem de usar os e-auction não reside apenas nos custos, pois, também permite determinar a estrutura de preços da concorrência, através da análise das suas licitações.
Prices Digital Temporization
Algoritmos de e-marketing que permitem que produtos de serviços com prazos de fecho próximos possam ter preços electronicamente ajustados de modo a assegurar os custos fixos, dependendo da proximidade da data de transacção (preços descem com a proximidade da data de transacção). O exemplo mais típico é um bilhete de avião. De acordo com uma pesquisa da Wharton School, o preço de um bilhete de avião pode variar até 78% dependendo do operador e do momento da venda. Além da utilização nos serviços a temporização de preços também é utilizada intensivamente em bens perecíveis, quer para fins mais domésticos (floristas online) quer empresariais. Nos marketplaces normalmente estes produtos são vendidos com grandes descontos quando se aproxima a data de expiração do bem. Um dos maiores exemplos de temporização de preços é o caso da companhia de aviação low-cost easyJet, criada em 1995. O seu fundador, mais recentemente criou o grupo easyGroup e que alargou o conceito a outros negócios, EasyHotel, EasyCar, EasyPizza…
E-Promotion
Points of Sale E-Management
Points of sale e-management é um novo conceito de venda inteligente. Permite minimizar o tempo de compra e maximizar a satisfação, orientando os clientes para as prateleiras onde podem encontrar os produtos que costumam comprar. Oferecendo promoções personalizadas em função do registro de vendas. A tecnologia utilizada é a etiqueta inteligente RFID, etiquetas que aderem aos produtos permitindo a sua identificação à distância, sem a necessidade de qualquer contacto físico. Benefícios adicionais são a optimização da logística, dos armazéns, bem como a minimização do roubo e anti-pirataria. No entanto a principal vantagem é automatizar e personalizar as relações com os clientes, desde o ponto de vista de venda (ações para evitar falhas)até ao ponto de vista da gestão do stock. Existem vários exemplos de empresas que utilizam esta ferramenta, nomeadamente grandes cadeias de retalho como por exemplo a Walmart.
Online Coupons
O objectivo final desta ferramenta não é diferente dos tradicionais descontos. Os on-line coupons tentam aumentar os compradores / visitantes, e levar os clientes ocasionais a transformarem-se em clientes fidelizados. Estas são as vantagens do on-line coupons quando comparado com os tradicionais. As marcas whiskas e Johnson & Johnson utilizam os online coupons, com bons resultados.
Podcasting
Podcasting consiste na criação e distribuição de arquivos(geralmente de som em formato mp3) via RSS para que os utilizadores possam subscrever o serviço e ouvirem os arquivos onde e quando quiserem. Esta nova tecnologia tem se transformado numa ferramenta de marketing seguindo dois modelos diferentes:
Desenvolvimento de podcasts, cujos conteúdo explicam as características e vantagens dos produtos das empresas.
Patrocínio de todo o tipo de podcasts de terceiros, o patrocínio pode consistir em citações de marcas das empresas e/ou produtos.
Habitualmente estes ficheiros contêm vídeo e áudio, mas também podem conter imagens, textos, PDF, ou outros tipos de dados.
E-Audit
E-CRM
Um sistema CRM é um importante componente electrónico que tem originado que vários autores se refiram ao E-CRM, no entanto, nos últimos 10 anos desde os primeiros CRM adaptados por empresas pioneiras, as actividades online geraram uma revolução no mundo empresarial, somente comparável à revolução industrial do século XIX. Portanto é necessária uma focalização no “e” do e-CRM: cada vez mais os dados têm proveniência nos canais digitais, o que cada vez tem mais importância no marketing estratégico das empresas.
Principais diferenças entre CRM e e-CRM:
Disponibilidade;
Limitação da janela temporal vs. 365 (dias) x 24 (horas);
Acessibilidade, limitações geográficas e técnicas vs. acesso universal;
Canais, telefone, fax, força de vendas, etc. vs. internet, telemóvel, PDA, etc;
Interacção, necessidade de intermediários vs. auto-gestão;
Integração, limitado e local vs. alargado e global;
Limitado por custos vs. topo de gama devido ao desenvolvimento tecnológico… cada funcionalidade contribui para um sistema mais eficiente.
E-GRPs
Gross Rating Points (GRP) é a soma das classificações alcançadas por um canal de comunicação específico ou horário. Representa a percentagem do público-alvo alcançado por um anúncio. O GRP é uma medida do impacto de uma campanha, é igual ao produto da taxa de cobertura (Reach) pela taxa média de repetição (OTS – Opportunity To See), sendo: a cobertura (Reach) o número ou percentagem (neste caso % é taxa) de indivíduos da audiência alvo que estiveram expostos à “mensagem” pelo menos uma vez durante a campanha; e a taxa de repetição ou OTS o numero de vezes que, em média, o potencial consumidor esteve exposto à “mensagem” da campanha. No entanto o GPRs na internet ainda não pode ser comparado ao dos mass media como a televisão (TV), pelo facto do número de pessoas com acesso à internet ser inferior à das pessoas que veem TV e pelo próprio conceito de GPRs, que tem que ser adaptado para ser eficaz no Digital media de modo a ser devidamente medido em campanhas de b-Marketing (blended marketing).
O GPRs electrónico (e-GPRs) ou iGRPs (“i” de interactivo), consiste em estimar o número de utilizadores únicos[4][5] (diferente de visitas: número de visitantes que acede a um website num determinado período de tempo, a partir de uma morada IP única; se um utilizador visitar o mesmo site duas vezes no mesmo período, apenas é considerado um visitante) que serão alcançados através de qualquer canal online e correlacioná-lo com o número de impressões. O que cria uma relação (e-GPRs) que pode ser comparada com o GPRs tradicional, o que vai permitir que o Return on investment (ROI) da campanha de b-Marketing possa ser optimizado.
A empresa Procter & Gamble em cooperação com a empresa Nielsen Netratings, desenvolveu um projecto “Apollo Project” com o intuito de medir o sucesso das campanhas integrando meios digitais e tradicionais.
E-commerce
E-commerce (comércio eletrônico) é uma espécie de loja virtual que possibilita transações comerciais feitas especialmente através de um equipamento eletrônico, como, por exemplo, computadores, tablets e smartphones. A crescente informatização das mais diversas atividades transforma a tecnologia da informação (TI) em uma área cada vez mais relevante economicamente. A expansão levou à especialização e, atualmente, é possível encontrar várias sub-áreas de TI dedicadas a tarefas específicas – e que demandam profissionais com conhecimentos igualmente aprofundados.
Marketplace
Marketplace (digital ou e-commerce community) é um ponto de encontro para empresas comprarem ou venderem produtos ou serviços. Emergem como consequência de interesses comuns em encontrar novos modelos económicos mais eficientes. Comércio B2B (business to business).
Podem ser classificados em dois grandes grupos:
Marketplaces Verticais – especializados em oferecer serviços a uma indústria (ex. Vortal econstroi);
Marketplaces Horizontais – transversais a várias indústrias.
A utilização de Marketplaces propicia diversos benefícios como, cooperação, automatização, standardização e transparência. Proporciona às empresas conteúdos e serviços que permitem melhorar os processos de comercialização e qualidade.
Conteúdos – directório de empresas, catálogos de produtos e informação sobre mercado específico (vortal).
Serviços – financeiros, logística, negociação e serviços do sector.
E-commerce portals
O Objectivo é vender via internet proporcionando aos utilizadores serviços de valor acrescentado de modo a convertê-los em clientes e aos clientes convertê-los em consumidores fidelizados.
Fantástico para a recolha de informação relevante, gerando valor acrescentado.
A cadeia de supermercados espanhola Caprabo tem uma rede de mais de 600 supermercados mas as vendas através do seu e-commerce portal estão sempre entre as 3 primeiras.
E-advertising
Contextual advertising
A publicidade contextual é uma ferramenta de marketing, que consiste em integrar os links dos anunciantes (acompanhado por textos atractivos) em páginas web, com conteúdos relacionados, permitindo uma segmentação aprimorada.
Esta técnica é bastante semelhante ao de Search Engine Marketing (SEM), que utiliza motores de busca. Substitui motores de pesquisa em sites temáticos ou média digital, cujo conteúdo inclui as palavras-chave adequadas.
A Mitsubishi electric, não por estar insatisfeita com os resultados das campanhas utilizando o SEM mas com o seu custo, decidiu apostar no Contextual advertising em substituição do SEM e em menos de um ano os resultados eram os mesmos mas os custos muito inferiores.
Bluecasting: proximity marketing
A tecnologia Bluetooth permite a interligação sem fios de qualquer tipo de dispositivo móvel que conta com essa funcionalidade, tais como telemóveis, PDAs, Pc portátil, câmaras digitais, leitores portáteis do tipo I-pod, etc. Cada dispositivo compatível com Bluetooth tem um identificador único, que o torna susceptível de receber conteúdo personalizado. Isso permite que, com um servidor bluetooth se possa aumentar o potencial de publicidade gratuita, enviando para todos as pessoas que passem com os respectivos equipamentos informação personalizada.
Um exemplo é o da empresa Carling, a empresa cervejeira líder no Reino Unido, que utilizou esta ferramenta para distribuir música promocional para os seus clientes e potenciais clientes numa das suas campanhas.
Rich media ads
Os banners tradicionais de animações cíclicas estão prestes a tornar-se ferramentas de baixo custo. Estão a ser substituídos por uma nova geração de propaganda visual e chamado Rich Media Advertising, que, sendo uma mistura de jogos online de Internet e spots de TV (aumenta CTR). É uma nova ferramenta de publicidade online com base na contratação de espaço comercial de média digital, cujo conteúdo enriquecido por vídeo streaming com as mais recentes técnicas de animação, bem como softwares para download que se podem interagir.
Avatar marketing
É uma segunda identidade que um usuário opta por representar de si mesmo num mundo virtual. Essa identidade é constituída por uma representação 3D do usuário com base em roupas, aparência e características de comportamento definido pelo seu humano. Second Life "A outra vida" é o mais popular destes mundos virtuais, sendo outro exemplo farmvile.
E-mail marketing
E-mail é um dos serviços de Internet mais utilizados actualmente. A primeira coisa que 83,7% dos usuários de Internet fazem é verificar suas contas de e-mail. Nas empresas o e-mail, é hoje em dia essencial para a sua comunicação, e a sua principal funcionalidade, é ser uma das ferramentas mais poderosas de todos os tempos, sendo simples, barata e eficaz. Não faltam casos de sucesso, no entanto podemos referir o da Universidade de Nova Iorque que a partir de 2001 passou a comercializar os seus trabalhos via e-mail, passando a poupar $ 300 000 dólares por ano, aumentou as receitas em 15% e reduziu a utilização dos recursos internos em 80%.
E-branding
Webs 2.0
Segunda geração da Web onde o conceito é a Web como plataforma, para uma comunidade e serviços na internet, com realce na colaboração e na partilha de informação. Há mais de 10 anos quando surgiu o e-marketing, os sites eram um género de cartão de visita sofisticado, que algumas empresas “mais na moda”, utilizavam para se apresentar a potenciais clientes na internet. A tecnologia tem permitido a evolução deste conceito até converter os sites iniciais em verdadeiras ferramentas de e-branding: a venda pela internet não é obrigatória; ou até mesmo aconselhável em certas ocasiões, algumas vezes a verdadeira chave para o sucesso é ser capaz de induzir o visitante a comprar através de um diferente canal. Para ajudar a atingir esse objectivo, nada melhor do que, permitir aos utilizadores que conheçam o negócio através de sites interactivos e social media que lhes possibilitem ter um papel activo no desenvolvimento de conteúdos. Existem muitos exemplos, o melhor é olhar para os rankings dos melhores sites do ano por sector para perceber o que melhor se faz nesta área.
Corporative blogs
Um blog, também conhecido como weblog ou “surfing diaries”, é um site em formato aberto que com periodicidade definida, apresenta conteúdos de um ou mais autores sobre diversos temas. Os conteúdos são disponibilizados cronologicamente e os leitores podem interagir através de diversas ferramentas (exemplo: “postar” comentários para cada nova entrada), no entanto o autor ou administrador tem autonomia para gerir este processo (exemplo: apagar comentários que não considere adequados).
Existem vários tipos de blogs: pessoais, jornalismo, corporativo, tecnológico, educativo, etc. Os blogs corporativos são os mais relevantes para as empresas, são criados com o apoio das empresas, para as auxiliar a atingir os seus objectivos e permitem reforçar a imagem de marca, posicionamento, comunicação interna e externa. Um exemplo de sucesso é o Blog da Barbie (bonecas) onde o fabricante coloca os valores que pretende transmitir na “boca” das próprias bonecas, conseguindo desta forma alcançar mais eficazmente o seu segmento alvo.
Online games marketing
Considerando que os fins lúdicos são um dos principias motivos de utilização da internet, parece claro que um dos melhores canais para transmitir mensagens virais seja através de jogos online. Os jogos online crescem a 25% ao ano, sendo a 5º actividade a que os utilizadores dedicam mais tempo.
No entanto os jogos online são mais orientados para branding do que para maketing viral: a ideia é que os utilizadores disseminem reenviando um link para um jogo viral relacionado com a empresa / produto (exemplo: jogo criado pela empresa, alusivo à marca da empresa).
Um caso de sucesso é o da marca Oreo da Nabisco. Esta marca teve uma quebra nas vendas a partir de 2000, devido às preocupações com a obesidade (crianças e adolescentes), no entanto em 2003 implementou medidas para revitalizar o consumo, particularmente um jogo online desenvolvido para as crianças de forma a recuperar a sua popularidade como “top of mind” junto desse target. O jogo online, com uma média de 7 minutos de jogo por utilizador foi um sucesso e a marca recuperou da quebra nas vendas, regressando ao volume de vendas habitual no fim desse ano.
Trade e-marketing
Marketing de Afiliados
É um tipo de marketing em que a empresa (publicitária) recompensa (pode ser financeiramente) o afiliado (editor) por canalizar potencias clientes através de links para o seu website. Estes hyperlinks podem ter dois objectivos diferentes: vendas directas; ou simplesmente redireccionar potenciais utilizadores interessados para o website da empresa (publicitária).
Os programas de afiliação podem assumir dois modelos:
Por click – sempre que um utilizador clica no link o afiliado ganha um determinado valor.
Por venda – sempre que é efectuada uma venda o afiliado ganha uma comissão.
Um exemplo de sucesso na utilização de programas de afiliação é o da Amazon, que tem programas deste género desde 1996.
Infomediaries and cybermediation
Um “infomediary” normalmente actua através de um website e oferece informação especializada para clientes e empresas de um determinado sector ou indústria. Compila, analisa e distribui toda a informação relevante do mercado. Apesar de existirem várias formas de “infomediaries” o seu objectivo é atrair potenciais compradores e vendedores para o mesmo sítio, o seu website.
O mais famoso “infomediary” é o Froogle lançado pela Google, uma ferramenta baseada no mesmo princípio, que pesquisa em toda a internet por produtos e lojas.
E-communication
Stakeholders sites
Esta ferramenta inclui todos os tipos de sites dirigidos aos interessados: accionistas (através de minisites específicos dentro das sociedades); empregados (através de Intranets) e distribuidores (via extranets, sites semi-privados em que podem verificar as encomendas, etc.) A intranet corporativa LAN é uma empresa de computadores que oferece à internet um tipo de ferramentas para simplificar e melhorar as operações sobre os relatórios, consultas, etc, a fim de aumentar a produtividade do pessoal, sendo também uma excelente ferramenta para a comunicação interna a nível de um trabalho de grupo. Uma extranet (extended intranet) é uma VPN (Virtual Private Network), que resulta da interligação de dois ou mais intranets de empresas diferentes e que usa os protocolos da Internet, na transmissão de informações.Os minisites Shareholdsers são dedicados a fornecer-lhes todas as informações necessárias para gerenciar seus investimentos.
Um exemplo de sucesso na extranet é o WallMart, a cadeia líder de supermercados nos EUA, que tem essa posição de líder, em parte devido às informações partilhadas em tempo real com os fornecedores.
Professional contacts networks
As redes de contactos profissionais, cujo exemplo mais famoso costumava ser LinkedIn e Plaxo, são uma das várias redes sociais, como o Archifamous, MySpace e o Facebook. As redes sociais de lazer foram os primeiros a aparecer e uma vez que o seu poder de comunicação foi clara, a comunicação empresarial não demorou muito a tentar tirar vantagem deste potencial e as redes de contactos profissionais nasceram. Estas redes de contactos profissionais trabalham num link baseado num convite, interligando todos os contactos profissionais numa única conta. Desta forma, poderá surgir um variado número de negócios, que não foram visíveis no mundo off-line, através do contacto profissional retirado dessa única conta (pode ser um cliente, fornecedor, distribuidor, etc.).
Business virtual communities
Quando um número razoável de pessoas pretende abarcar um tema por um tempo considerável a partir da rede, utiliza a Comunidade Virtual, desenvolvendo desta forma, relações pessoais. Ao classificar a Comunidade Virtual deve-se ter o cuidado de distinguir o utilizador ou as organizações (vertical, horizontal ou geográficas, cujos temas são definidos de acordo com o objectivo e as áreas de trabalho da empresa).
A coca-cola é um dos casos de sucesso na utilização desta ferramenta, criando comunidades virtuais (por vezes com milhões de utilizadores) a quem oferece a possibilidade de chat, de jogarem, ou trocarem cupões promocionais.
Rss marketing vs distribution lists
RSS (Really Simple Syndication) Marketing nasceu como um serviço destinado a actualizar os visitantes frequentes de blogs, as últimas mensagens sem que detenham a necessidade de visitar constantemente os weblogs. Quando um determinado cliente ou potencial cliente assina um RSS a partir de uma determinada empresa, este receberá informações num formato simples de texto, sem a necessidade de facultar o seu endereço de e-mail.
Um exemplo de utilização desta ferramenta é o da agência de viagens online eDreams, que comunica as últimas ofertas aos seus potenciais clientes, que não necessitam de visitar o site da agência para receber as ofertas que mais se adequam aos seus interesses.
Banner
No início da internet comercial (antes de 2000) o banner era a principal peça de marketing digital. Com a evolução da tecnologia Flash da Macromedia, as peças deixaram de ser apenas GIFs animados, e evoluíram para Rich Media (internet rica) com muita interatividade e animações complexas. Com o crescimento do HTML5 e adoção pelos grandes navegadores web, o Flash deixou de vir instalado nessas aplicações e o HTML5, juntamente com CSS3 e o JavaScript, começam a ganhar esse terreno para fazer as complexas campanhas interativas.
Flash
O Flash proporcionou a criação de sites inteiros desenvolvidos nesta tecnologia, principalmente a criação de hotsites promocionais de produtos/serviços como empreendimentos imobiliárias, lançamentos de carros e todo tipo de conteúdo que necessite de um destaque especial.
Marketing de Busca
Com o advento do Google, o mercado de mídia mudou definitivamente. O usuário, ao realizar uma busca, tornou-se poderoso quanto à publicidade que quer visualizar, pois ele decide em qual resultado da busca irá clicar, ou seja, no resultado mais relevante para ele.
O marketing de busca são estratégias para posicionar o(s) site(s) de sua empresa nas primeiras colocações do Google. Há duas maneiras para colocar sua empresa no Google: Através dos Links Patrocinados (AdWords) e da Otimização de Sites (SEO - Search engine optimization). A primeira são técnicas para criar os anúncios pagos do Google e a segunda são técnicas para organizar o conteúdo e estrutura do site de modo que o site seja encontrado de maneira natural pelo cliente/usuário. Por ser um processo natural, não gera custos para os donos das páginas, diferentemente dos links patrocinados. A busca orgânica apresenta resultados que são obtidos pela análise dos sites em função de sua relevância e da palavra-chave[6].
Existem outros players de links patrocinados como o Yahoo!Search Marketing e o UOL Links Patrocinados.
Blogs, Redes Sociais e Web 2.0
A facilidade de publicar conteúdo na internet está transformando o consumidor de um canal receptor para um emissor de informação. Desde a criação de fãs clubes, comunidades, elogios e reclamações, e qualquer informação antes restrita a poucos, agora é pública e interfere na opinião de outros consumidores. Aprender a interagir com estes consumidores é um dos desafios do atual profissional de marketing.
As tendências de marketing estão mudando com advento de comunicação da Web 2.0, wikis, redes sociais, blogs, dentre outros, que promovem novas interações dos internautas no ciberespaço. A nova tendência de pesquisar mercados, divulgar produtos, serviços e marcas corporativas nesse ambiente virtual é que podemos definir como o objetivo principal do Marketing Digital.
facebook é a rede social mais popular em todo o mundo e aquela que permite chegar mais rapidamente a um público alvo cada vez mais alargado. Existem algumas regras básicas de gestão profissional do facebook, que deverão ser levadas em consideração pelas empresas, por forma a conseguir uma comunicação mais eficaz e eficiente, consonante com os seus objectivos comerciais, nomeadamente, estabelecer à partida um plano de intervenção que poderá ser trimestral, semanal e/ou diário definindo claramente o tipo de actualizações e conteúdos que cada uma das intervenções terão, bem como o seu objectivo.
A utilização de imagens optimizadas e apelativas, que conquistem o consumidor é também essencial.
A partilha de vídeos dinâmicos e atrativos também resulta muito bem junto dos consumidores, aguçando a sua curiosidade.
O facebook ou qualquer outra rede social deve ser integrada com um bom Website da empresa, que permita esclarecimentos caso o utilizador decida ir mais longe no conhecimento dos conteúdos que são partilhados, nos produtos/serviços e na própria empresa.
Uma página empresarial deve ser dinamizada, em nada interessa ter uma página se esta não sofre alterações durante um largo período, essa dinamização pode passar por partilha de dados do setor, curiosidades, dicas e obviamente pela componente comercial de promoção de produtos/serviços na web.
Esta ferramenta disponibiliza um importante instrumento de estatística que ajuda a conhecer a dinâmica da pagina e dos conteúdos que vão sendo partilhados, permitindo um conhecimento mais profundo dos gostos e preferências do consumidor/utilizador.
A utilização cada vez mais alargada de smartphones e tablets sugere que se tenha em atenção, quer na criação do website que na página e conteúdos partilhados no facebook, preparar a utilização/visualização nestes dispositivos.
Marketing na Internet – Web Marketing
O desenvolvimento empresarial está mudando rapidamente e levando as empresas a se adaptarem a um modelo relacional nas suas estratégias de marketing, sendo que aí entra a internet como o grande instrumento de comunicação.
O seu potencial não é só a comunicação e informação, mas funciona cada vez mais como um instrumento de venda.
Enumeram-se algumas vantagens da utilização da internet na estratégia de marketing:
permite uma maior acessibilidade – comunicação 24h/dia, 7dias/semana, 365dias/ano;
melhora e possibilita a personalização na individualização das mensagens;
cria uma enorme interatividade com os seus clientes e os que são potenciais. Isto, porque o receptor/cliente pode selecionar a informação e comunicar como melhor entender com o emissor/empresa;
permite quantificar, avaliar de imediato e de forma viável o impacto da estratégia de comunicação com o mercado;
o baixo custo associado a essa comunicação que se vai multiplicando uma vez que o número de utilizadores vai aumentando, além de que esta publicidade pode estar 24 horas por dia, 365 dias por ano "aberta".
Com tudo o que está descrito, muitas vezes as suas potencialidades não são totalmente aproveitadas, sobretudo quando estamos a falar na interacção com os consumidores. Assim, para as empresas isto torna-se claramente e cada vez mais num reboliço sem fim. Terão que se adaptar às exigências que lhes são pedidas pelos mais diversos meios envolventes, colmatando as falhas que possam existir e adequando preços ao mercado tornando-se assim mais competitiva. Para tal as empresas devem munir-se de ferramentas que as levem a identificarem-se e a distinguirem-se nesta selva que é o mercado atual.
Sumariamente, expõem-se alguns conceitos básicos e ferramentas que o Web marketing disponibiliza:
web site - onde dinamizamos a estratégia de e-marketing da empresa:
site institucional: para apresentação da empresa e mostruário dos seus produtos ou serviços;
site comercial: venda directa dos produtos da empresa;
sicrosite: Web site menor que serve de suporte à comunicação que se pretende transmitir.
email - caixa de correio electrónico. Funciona como verdadeira carta electrónica e é um instrumento de comunicação directa que se envia a um ou vários destinatários.
banner - área de imagem para atrair um visitante a determinado site. Importante para ajudar a definir os alvos da comunicação.
motores de busca - site de pesquisa de informação na internet através de palavras-chave. Ajudam a publicitar e a comunicar.
Para uma empresa implementar o marketing na internet, necessita antes de tudo de identificar o público-alvo, isto é, os alvos da comunicação serem utilizadores da internet.
A estratégia de marketing na internet deve estar em consonância com a estratégia de marketing definida na empresa, isto é: com o seu posicionamento, com os seus segmentos-alvo e coerência com acções de comunicação que a empresa efectua.
Como objectivos, deve criar um canal de vendas, dar a conhecer a empresa e produtos, potenciar a sua imagem e notoriedade, criar valor acrescentado aos seus clientes e no caso de pretender internacionalizar-se, deve ter uma forte presença na Web alargando a sua área de influência no negócio.
Deve também definir as acções que pretende realizar on-line, definir a forma de actualização dos conteúdos do site e ter aplicações que possam medir a sua performance on-line.
Marketing interativo
Modelo baseado no marketing relacional que se traduz na relação entre duas empresas B2B (business to business) ou entre a empresa e o consumidor (business to consumer) B2C. Este modelo relacional evoluiu com a era digital, tornando a hipótese de escolha mais aproximada a cada um dos consumidores. A capacidade de agrupar clientes com gostos ou preferências semelhantes permitiu melhorar a oferta nas campanhas de marketing. Quase podemos comparar a oferta direccionada para o cliente com a loja de proximidade, em que o interlocutor habitual já conhece os hábitos e sempre que surge um produto adequado tenta vende-lo e quase sempre com sucesso.
Com a possibilidade de métrica de hábitos e com a possibilidade de os agrupar por segmentos de gostos ou interesses quase que é possível a interacção directa entre quem vende e quem compra. As empresas auxiliam-se do público-alvo no desenvolvimento dos produtos e estes contribuem para a evolução da empresa de uma forma interactiva.
A base de dados deste tipo de modelo vai melhorar com o aumento de dados e de interacções, a solução encontrada pela empresa para que o cliente interaja vai determinar a rapidez de crescimento. Tornou-se banal o envio de publicidade via e-mail (devido ao baixo custo), por este motivo esta ferramenta tem sido alvo de cuidado acrescido para que não seja banida de forma automática como publicidade não desejada (spam).
O primeiro contacto é primordial para garantir uma relação de continuidade, o cliente deve ficar ciente desta importância e que a mesma é necessária para que o possamos servir melhor.
Em resumo os objectivos do marketing interactivo são comuns ao de qualquer empresa que quer apostar no sucesso, e são em suma o aumento dos níveis de qualidade de todos os serviços, aumentar a satisfação dos consumidores para garantir a recompra.
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